23 de mar. de 2010
O GATO E O FALSO CANARIO
Em algumas oportunidades, noites de sextas-feiras, freqüentei
um bar em Carmel Valley onde se passou esse fato.
Um dia um homem perguntou ao dono, e barman do local, se ele
lhe daria uns drinks por algo que ele, o barman, nunca tinha visto.
E explicou: - Tenho um gato e um canário. O gato toca piano e o
canário, como todo mundo sabe, canta.
Depois do "vamos ver" e depois do gato ter tocado o piano e o
canário cantado, o barman entusiasmado com essa novidade,
resolveu comprar a dupla para exibi-la no bar.
Conversas extensas e duras terminaram na compra da dupla por
uma bela mala de dollars.
Dai em diante era show toda as noites com bar lotado.
Passaram-se uns meses e eu soube da confusão que se deu.
Um dia o gato, doente, não, pode tocar e o barman contratou
o barbeiro que tocava de ouvido para acompanhar o canário.
Desgraça total. O canário era rouco e não cantava nada. Piava
e mal.
Barulho, confusão, chamam o veterinário, a casa perde os
fregueses até que descobriram que o canário jamais cantou.
Era o gato que era ventríloquo. Tocava o piano e cantava até
que bem afinado.
Pode crer!
XXXX
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Quem sou eu
- carlos
- SILVA COSTA - Pintor, nascido em São Paulo, Brasil, em 1927. Morou e estudou no Rio de Janeiro até 1949 quando viajou para os EEUU. Estudou desenho e pintura no Institute of Mechanics and Tradesmen em Nova Iorque, mudando-se em 1950 para a California, Carmel-by-The-Sea onde trabalhou e estudou desenho e pintura. Trabalhou na Army Language School na vizinha cidade de Monterey e estudou técnicas do retrato com Warshowski. Em 1955 viajou para a Europa onde estudou, na Academie de La Grande Chaumiere, em Paris por alguns meses.
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