21 de dez. de 2009

ANDRE JORDAN E O SAMPA


O amigo Sampa e o André Spitzman Jordan.



Um craque em computadores, e muito 'boa-gente',

meu amigo Carlos São Paulo, mudou-se para
Portugal com a família.

Começa vida nova em Lisboa onde, os de lá,
ignoram seu valor como profissional.

Falamos pelo Skype ontem e fiquei pensando
em quem, em Lisboa, que eu conheçeria
que pudesse usar os bons conhecimentos do amigo.



Somente depois de desligarmos é que me lembrei
do André (que é Spitzman Jordan) e que dá
as cartas, com conhecido sucesso, nos
negócios da construção civil.

Em 1954, ou por aí, tinha como amigas e
companheiras de praia, de mar, de bar e
de bons tempos, uma irmã do poeta Vinícius
e uma ex-colega do Colégio Andrews, minha
querida Jerusa por quem eu tinha o maior
xodó.

O que eu me lembro agora é que o André, na
época um tremendo boa-pinta e um vero sucesso
entre as moças, ganhou a parada, e a Gerusa.
Espero que passado tanto tempo, seu sucesso
de então não crie uma tempestade conjugal


Já se passaram uns 55 anos e ainda me
lembro da dor-de-corno que curti na época.

Se não me engano o André comprou um quadro
meu mas há séculos que não o vejo embora
acompanhe seu sucesso pelos jornais.

Esse "comprou um quadro" pode ser um perdoável
wishful thinking de um pobre pintor.


Lembrando desse passado, escrevi ao Carlos
São Paulo dando o nome do André.
Sugeri que, se por acaso tivesse ocasião
de lhe falar, contasse essa historinha de
meio-século.

Dessas do tempo que em Copacabana se
morava em
casas com jardim, a cuba-libre
custava
5 mil-reis e o que mais havia nas ruas, era
lugar para estacionar meu MG-TC

e "chocolate" era
apelido de gente queimada do sol.


&&&&&&

Nota: MG-TC é um carro esporte, dois lugares,
direção inglesa e roda com aros de arame.
Um tremendo objeto de desejo...ainda hoje


O MG não era bem assim mas,guardadas as proporções,
era essa idéia. .




Rio, 21 de dezembro de 2009

19 de dez. de 2009

CARRAPICHO



A foto é de uma semente de "Ficus", essas arvores frondosas que

embelezam a Avenida Pasteur. Colhi algumas dessas sementes por

conta de sua forma e estrutura; mesma maneira, guardo pedras

roladas por lembrar velhas estórias e ditos.

Usando um velho e pobre microscópio, vai de 10 a 200 aumentos,

fiz uma foto da semente.

A imagem aí vista somente aparece quando uso o microscópio,

ao olho nú a semente não tem essa semelhança com rostos humanos

e de alguns animais.

Como sei pouco, fico sabendo menos com o resultado aqui visto.




XXXX


9 de dez. de 2009

SUSTOS DA IDADE AVANÇADA


-- "QUANDO EU TRABALHAVA NO

“DANCING AVENIDA” VOCÊ BEM QUE

ME CONHECIA.

ESQUECEU DE MIM OU NÃO INTERESSA

MAIS LEMBRAR?"



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BISNETA DO AMIGO

Ontem, sem outras razôes e com um pouco de nostalgia
pensei um amigos de outros tempos, por sinal maravilhosos,
Lygia e Dreyfus, que me honraram com sua amizade e
me acolheram permitindo que eu frequentasse a linda e
acolhedora casa de outros festivos tempos.
Não mais podendo lhes falar pessoalmente e não conhecendo
seus descendentes, criei, com alguns traços, um rosto de
menina.
E pensei, talvez exista uma cujos traços lembrem a felicidade
dos dois amigos de velhos tempos.
Meu coração amolece quandp penso nos amigos.

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Quem sou eu

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SILVA COSTA - Pintor, nascido em São Paulo, Brasil, em 1927. Morou e estudou no Rio de Janeiro até 1949 quando viajou para os EEUU. Estudou desenho e pintura no Institute of Mechanics and Tradesmen em Nova Iorque, mudando-se em 1950 para a California, Carmel-by-The-Sea onde trabalhou e estudou desenho e pintura. Trabalhou na Army Language School na vizinha cidade de Monterey e estudou técnicas do retrato com Warshowski. Em 1955 viajou para a Europa onde estudou, na Academie de La Grande Chaumiere, em Paris por alguns meses.