O desenho abaixo nada tem demais senão pelo fato de ter sido feito num papelão feito em casa.
A ídeia era fazer papel mas, sem querer, saiu grossão.
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E abaixo um desenho feito em negativo. Explico: O desenho é feito na cartolina com uma ponta fina de metal. Isso "indenta" a folha e o desenho não é visto.
Em seguida a cartolina recebe um rolo de impressão com tinta de imprensa.
Onde havia um desenho calcado a tinta não alcança e deixa um negativo branco.
Desses desenhos fiz uma exposição nos anos 70 e foi bem, obrigado.
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A moça bonita aqui retratada, na época casada com um amigo de longa data, posou para este desenho com a idéia de, mais adiante, ter seu retrato pintado à óleo.
Infelizmente a moça foi embora, deixou o amigo (não sei se em comum acordo) e foi ser bela alhures.
Nunca mais a vi. Ficou esse guache em cartolina.
A moça era realmente lindíssima.
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Nos bons tempos em que se viajava para o interior, de Minas e do RJ, para simplesmente pintar quadros, na década de 60, encontrei o autor dos desenhos abaixo.
Para mim, dois exemplos de arte naïve ---(ou sómente naive )--- onde vejo mais arte do que em muitos museus.
Para mim que acho que o desenho feito livremente por crianças (não atormentadas por exigências de pais e mestres) é arte na sua forma mais real.
E esse valor é por ser feita sem a intenção de agradar.
Já na produção de um trabalho pelo pintor "naive" há intenção de agradar para, finalmente, poder vender sua obra.
Ainda assim vejo em sua obras a pouca ciência e a ingenuidade, grandes qualidades ao se embarcar no imaginário que as produz.
E assim se foi a manhã do feriado de 7 de setembro.
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