9 de set. de 2009
PROCURANDO VELHOS NÚMEROS
Fui procurar um número de telefone de outros tempos, num velho
caderno de anotações. E entre tudo que nele foi anotado, descobri
alguns ditados . . . ou coisa parecida.
Aí vai:
O corcunda sabe como se deita
Não é o apito que faz o trem andar
Algumas pessoas acreditam em qualquer coisa que você cochiche
Canibal chega em casa e sente cheiro de comida.
- É o jantar? A mulher diz que sim.
E ele: - Alguém conhecido?
Coice de égua não machuca o cavalo.
Preocupação dá a uma coisinha uma longa sombra
É melhor se ter renda do que se ser fascinante.
Você pode fingir que é sério mas não que é engraçado.
Estou morando onde a pizza chega antes da polícia.
Se o crime não compensasse não havia crime.
A vida não é só uma cadela. É isso e ainda tem filhos.
É a lata vazia que faz mais barulho.
Somos o produto de quem nos amou. Ou não.
O escritor acha do crítico o mesmo que a árvore acha do cachorro.
Quem procura vingança deveria cavar dois túmulos.
Nunca queira dizer a última palavra. Você pode conseguir.
Quando a boca tropeça é pior do que o pé.
Rio - Setembro 9 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Seguidores
Quem sou eu
- carlos
- SILVA COSTA - Pintor, nascido em São Paulo, Brasil, em 1927. Morou e estudou no Rio de Janeiro até 1949 quando viajou para os EEUU. Estudou desenho e pintura no Institute of Mechanics and Tradesmen em Nova Iorque, mudando-se em 1950 para a California, Carmel-by-The-Sea onde trabalhou e estudou desenho e pintura. Trabalhou na Army Language School na vizinha cidade de Monterey e estudou técnicas do retrato com Warshowski. Em 1955 viajou para a Europa onde estudou, na Academie de La Grande Chaumiere, em Paris por alguns meses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário