Escrevi aqui, não lembro quando, sobre o fato que a lei
socorre os filhos de um assassino que cumpre pena por matar um
cidadão.
Concede-lhes, até a maioridade, uma bolsa de centenas de reais
mensalmente.
A família do cidadão morto é que iria para o brejo se dele
dependesse para seu sustento.
Isso é o que me dizem.
Se eu estiver errado (o que acontece com freqüência), por favor,
me corrijam.
Os jornais e a TV não deixam o cidadão em paz. Crime é o bom,
é o que vende jornais e melhora a audiência do programa na telinha.
Mas, ao longo dessa linha, o bom mesmo é o crime hediondo.
Agora uma hipótese
Cidadão põe toda uma família dentro de um carro e o incendeia,
assistindo sua morte com total indiferença. Crime hediondo!!
Horrível! Tão horrível que faz pensar na pena-de-morte.
Esse inimaginável crime leva o assassino à prisão. Condenado
a muitos e muitos anos, com acréscimo de mais uns anos pela
forma em que foi executado o crime, vai para um presídio de
onde sairá, por bom comportamento, no fim de meia dúzia de
anos.
Ou muito antes, se conseguir fugir.
Sai ou foge, é indiferente.
E, acontece com frequência, acaba matando outras pessoas.
E aí pergunto: - Não seria instigante saber quantas pessoas
morrem por não termos, na nossa lei, a pena-de-morte?
Note-se que não estou sugerindo coisa alguma, por favor!!
XXXXXXXXX 28 OUT 2010 XXXXXXXXX
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