16 de out. de 2011

Simplesmente compatível . . .

   abstrac1

Um executivo daqui foi transferido para o estrangeiro e entrou para um country clube granfino da cidade. Logo nas primeiras semanas foi convidado, com sua mulher, para jantar na casa de um dos sócios do clube.


Foi, bebeu, comeu, dançou um pouco e se fez sociável.

Umas semanas mais tarde, de novo,  foi convidado para a casa de outro sócio. Tudo igual; comeu, bebeu e gostou.


Na semana seguinte, encontrando o primeiro anfitrião, perguntou: - Quando tem outra festa?


E foi aí que veio o "buzilis" quando ouviu: - "A próxima "festa" é você que dará para dois diretores do clube e suas respectivas. . . na sua casa!!"

Vejamos a razão:

1 - Além do "nada consta" na praça, é preciso vê-lo à mesa (se sabe comer com garfo e faca;  se usa o guardanapo antes de usar o copo, se mastiga bem o bife antes de engolir, se fala com a boca cheia etc etc ).

2 - No bar, ver se segura bem a "malvada" sem se tornar inconveniente.

3 - Na hora de conversar, ver se sabe ouvir e se entende o que ouve.

4 - Na hora do humor, ver se é desses que mata a piada alheia, adiantando o "punch-line" ( Para quem não  'speak', punch-line é o fecho da piada).

5 - Ver bem como trata seus familiares e, principalmente, se maltrata seus empregados.

Em suma, se o acima escrito é inventado, pergunto: - Você não concorda que deveria ser assim, ou parecido com isso, a forma que os clubes deveriam usar para aceitar, ou não, os novos sócios?

Para pertencer a uma entidade sócio-recreativa, o postulante não deveria ser melhor nem pior que os já integrantes mas, simples e unicamente, compatível.

 

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(Meio besta mas . . . o que fazer numa tarde de domingo com uma chuvinha chata?

 

XXXXXXX   16  outub  2011  XXXXXXX

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SILVA COSTA - Pintor, nascido em São Paulo, Brasil, em 1927. Morou e estudou no Rio de Janeiro até 1949 quando viajou para os EEUU. Estudou desenho e pintura no Institute of Mechanics and Tradesmen em Nova Iorque, mudando-se em 1950 para a California, Carmel-by-The-Sea onde trabalhou e estudou desenho e pintura. Trabalhou na Army Language School na vizinha cidade de Monterey e estudou técnicas do retrato com Warshowski. Em 1955 viajou para a Europa onde estudou, na Academie de La Grande Chaumiere, em Paris por alguns meses.