27 de set. de 2010
TEM CARAMBOLA NA FEIRA
Hoje, andando pela feira-livre da Rua Bambina, comprei
10 carambolas e uma cumbuca cheia de jabuticabas.
Acredito que seja raro hoje em dia, entre a moçada dorê e
adultos abaixo dos 40, alguém que tenha visto, provado ou
saiba do que se trata.
E para completar - ainda comi um pastel de feira em homenagem
ao caro doutor que cuida de minha saúde.
xxxxxxxxxx
27 SETEMBRO 2010
XXXXXXXXXX
10 carambolas e uma cumbuca cheia de jabuticabas.
Acredito que seja raro hoje em dia, entre a moçada dorê e
adultos abaixo dos 40, alguém que tenha visto, provado ou
saiba do que se trata.
E para completar - ainda comi um pastel de feira em homenagem
ao caro doutor que cuida de minha saúde.
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27 SETEMBRO 2010
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Quem sou eu
- carlos
- SILVA COSTA - Pintor, nascido em São Paulo, Brasil, em 1927. Morou e estudou no Rio de Janeiro até 1949 quando viajou para os EEUU. Estudou desenho e pintura no Institute of Mechanics and Tradesmen em Nova Iorque, mudando-se em 1950 para a California, Carmel-by-The-Sea onde trabalhou e estudou desenho e pintura. Trabalhou na Army Language School na vizinha cidade de Monterey e estudou técnicas do retrato com Warshowski. Em 1955 viajou para a Europa onde estudou, na Academie de La Grande Chaumiere, em Paris por alguns meses.
Um comentário:
Carambola sempre me faz lembrar um texto do Pedro Nava, em Baú de Ossos, onde os doces de Minas são saboreados com poesia...
"A cozinha mineira, pouco abundante nos pratos de sal, que ficam nas variações em torno do porco, do toucinho, da couve, do feijão, do fubá e da farinha - é de uma riqueza extraordinária em matéria de sobrepastos. Hoje tudo mudou e minguou. Mas lembro-me bem da mesa de minha avó materna, em Juiz de Fora, onde a Inhá Luísa, da cabeceira, podia olhar a ponta dos meninos e das compoteiras, de que havia, ao jantar, umas quatro ou cinco repletas de doce. Menos, era penúria.
E que doces... Os de coco e todas as variedades, como a cocada preta e a cocada branca, a cocada ralada ou em fita, a açucarada no tacho, a seca ao sol. Baba-de-moça, quindim, pudim de coco. Compota de goiaba branca ou vermelha, como orelhas em calda. De pêssego maduro ou verde cujo caroço era como um espadarte no céu-da-boca. De abacaxi, cor de ouro; de figo, cor de musgo; de banana, cor de granada; de laranja, de cidra, de jaca, de ameixa, de marmelo, de manga, de cajá-mirim, jenipapo, turanja. De carambola, derramando estrelas nos pratos. De mamão maduro, de mamão verde - cortado em tiras ou passado na raspa. Tudo isto podia apresentar-se cristalizado - seco por fora, macio por dentro e tendo um núcleo de açúcar quase líquido.(...)
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