QUAL É ?
NUNCA ME VIU ?
TÁ ME ACHANDO BONITO ?
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Foto tomada emprestada de mensagem no e-mail
de hoje.
XXXXXX 20 OUTUBRO 2012 XXXXXX
Na programação da TV de ontem a noite, um programa inteiro foi dedicado à TIMIDEZ.
Importantes laboratórios de pesquisa se ocupam em descobrir o porquê, ou razão na genética, ou no destrato de crianças, até no DNA dos pais.
Qual é a explicação, porquê de timidez?
Pois olha que há muito tempo, quando vivia aqui em casa o meu gato residente DrUnha (que sabia das coisas) que me explicou a razão da timidez de algumas gatas.
Acredito que a explicação, surpreendentemente simples, se aplica a humanos (e eu incluído, é claro), é assim:
1 – O tímido é um rigoroso critico do comportamento, dos modos, dos hábitos, da aparência, enfim de tudo que se refere ao “outro”. Repito: RIGOROSO crítico!
2 – A razão do indivíduo (ou sua gatas ) terem assim se tornado, dizia ele, pode ser por terem crescido num ambiente severo, altamente crítico e punitivo. Ou por outras razões que ele desconhecia pois, embora um gato brilhante, admitia lacunas no seu aprendizado. E mais, reconhecia que havia áreas do conhecimento às quais ele não tivera acesso.
3 – Mas insistindo: o tímido é um feroz critico do “outro”.
4 – E explicava esse meu saudoso gato residente: O tímido crê, inconscientemente, que todos são ferozes críticos, iguaizinhos a ele próprio. Todos o condenariam por ser quem é, pela sua roupa, pelo cabelo, pela voz etc etc. (No caso dele, roupa e voz não se aplicam. Ele quando queria alguma coisa, miava revirando os olhinhos.
5 – DrUnha achava que essa explicação era simplesmente a verdade: O tímido é um ferocíssimo critico!!
É isso aí. Alguém mais concorda com DrUnha?
Se ele estivesse vivo, eu acredito, não ligaria nem se aborreceria se alguém discordasse dele.
Grande DrUnha. Morreu por ser descontraído e, nada crítico e por crer que não havia nada de mais em invadir o espaço dos vizinhos aqui da favela e comer, barulhentamente, as gatas do local.
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E aqui uma foto do DrUnha quando me encarava achando que eu nada sei sobre aquilo que realmente importa
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XXXXX 9 OUTUBRO 2012 XXXXXX
correção: a eleição é amanha!
Viciante, é o que esse programinha é.
Saí do atelier para almoçar e descansar um pouco (tirar um mini ronco) e almocei; mas não consegui desligar do programa.
E aqui vai o segundo desenho dele feito:
Olhando atentamente e perdoando nossa capacidade de exagerar, veja se não dá para ver a “gata-das-trevas’, sentada, com os braços levantados como querendo evitar aproximações de quem a criou, mas com o coração vazio e pedindo quem o preencha.
Diga a verdade! Você enxerga o que digo acima ou pensa na promissória que vence amanhã e, no desenho, você vê a alma aflita do seu amigo, avalista dessa grana, que pode ser, no caso de dinheiro perdido, não muito amigo mas sim um real assassino-terrorista.
Diga lá!
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RIO XXXXXX 3 outubro 2012 XXXXXXX
Certamente teria sido mais fácil pedir a um profissional que os escrevesse; como não o fiz, copiarei o que tenho guardado de minha última exposição em São Paulo, 1980.
SILVA COSTA - Pintor, nascido em São Paulo, Brasil, em 1927. Morou e estudou no Rio de Janeiro até 1949 quando viajou para os EEUU. Estudou desenho e pintura no Institute of Mechanics and Tradesmen em Nova Iorque, mudando-se em 1950 para a California, Carmel-by-The-Sea onde trabalhou e estudou desenho e pintura. Trabalhou na Army Language School na vizinha cidade de Monterey e estudou técnicas do retrato com Warshowski. Em 1955 viajou para a Europa onde estudou, na Academie de La Grande Chaumiere, em Paris por alguns meses.
Acrescento que resido no Rio de Janeiro e vivo exclusivamente de pintura desde 1964. Por volta de 1988 me interessei por computadores, que aliados ao trabalho de pintura e desenho, têm me ocupado desde então.