Sem saber como cheguei à lembrança desse texto, conhecidíssimo no meu tempo de ginasial e que muita gente boa sabia de cor, tentei o Google. Como não lembrava o principal – o nome do distinto – usei frases intermediárias que me vinham à cabeça. Nessa labuta acabei lembrando do seu nome.
Numa segunda googlada achei o texto e o autor.
E aqui vai:
“Velha Anedota
Tertuliano, frívolo peralta,
Que foi um paspalhão desde fedelho,
Tipo incapaz de ouvir um bom conselho,
Tipo que, morto, não faria falta;
Lá um dia deixou de andar à malta,
E, indo à casa do pai, honrado velho,
A sós na sala, diante de um espelho,
À própria imagem disse em voz bem alta:
- Tertuliano, és um rapaz formoso!
És simpático, és rico, és talentoso!
Que mais no mundo se te faz preciso? -
Penetrando na sala, o pai sisudo,
Que por trás da cortina ouvira tudo,
Severamente respondeu: - Juízo. –“
Artur Azevedo
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(e muitas saudades dos tempos do ginasial)
XXXXXXX 17 Março 2012 XXXXXXX
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