O amigo Sampa e o André Spitzman Jordan.
Um craque em computadores, e muito 'boa-gente',
meu amigo Carlos São Paulo, mudou-se para
Portugal com a família.
Começa vida nova em Lisboa onde, os de lá,
ignoram seu valor como profissional.
Falamos pelo Skype ontem e fiquei pensando
em quem, em Lisboa, que eu conheçeria
que pudesse usar os bons conhecimentos do amigo.
Somente depois de desligarmos é que me lembrei
do André (que é Spitzman Jordan) e que dá
as cartas, com conhecido sucesso, nos
negócios da construção civil.
Em 1954, ou por aí, tinha como amigas e
companheiras de praia, de mar, de bar e
de bons tempos, uma irmã do poeta Vinícius
e uma ex-colega do Colégio Andrews, minha
querida Jerusa por quem eu tinha o maior
xodó.
O que eu me lembro agora é que o André, na
época um tremendo boa-pinta e um vero sucesso
entre as moças, ganhou a parada, e a Gerusa.
Espero que passado tanto tempo, seu sucesso
de então não crie uma tempestade conjugal
Já se passaram uns 55 anos e ainda me
lembro da dor-de-corno que curti na época.
Se não me engano o André comprou um quadro
meu mas há séculos que não o vejo embora
acompanhe seu sucesso pelos jornais.
Esse "comprou um quadro" pode ser um perdoável
wishful thinking de um pobre pintor.
Lembrando desse passado, escrevi ao Carlos
São Paulo dando o nome do André.
Sugeri que, se por acaso tivesse ocasião
de lhe falar, contasse essa historinha de
meio-século.
Dessas do tempo que em Copacabana se
morava emcasas com jardim, a cuba-libre
custava 5 mil-reis e o que mais havia nas ruas, era
lugar para estacionar meu MG-TC
e "chocolate" era
apelido de gente queimada do sol.
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Nota: MG-TC é um carro esporte, dois lugares,
direção inglesa e roda com aros de arame.
Um tremendo objeto de desejo...ainda hoje
O MG não era bem assim mas,guardadas as proporções,
era essa idéia. .
Rio, 21 de dezembro de 2009
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